Cibercultura e educação


O nosso terceiro encontro (25.04.2018) disse respeito ao tema da Cibercultura e as suas implicações sociais. Assistimos ao vídeo "O que é Cibercultura?", que correspondeu a um trecho da fala que o professor André Lemos (POSCOM-UFBA) fez durante a Bienal de São Paulo (2010), dentro do debate "Educar na Cultura Digital". Em poucas palavras, Cibercultura é "uma cultura da leitura e da escrita, de forma ampla". Como a cultura massiva, pré-digital, permitia apenas a leitura, a chegada do que ele chama de pós-massivo mudou completamente esse panorama.


Segundo Lemos, diante desse novo cenário, são três os princípios básicos que possibilitam um novo modo de se pensar a educação: a liberação do polo da emissão, onde agora é possível também escrever; uma emissão coletiva e em rede, de conexão generalizada e aberta; e, consequentemente, a reconfiguração social de forma ampla. Segundo Pierre Levy, no seu livro Cibercultura, temos agora a possibilidade de um "ciberespaço como prática de comunicação interativa, recíproca, comunitária e intercomunitária", um novo "horizonte de mundo virtual vivo, heterogêneo e intotalizável no qual cada ser humano pode participar e contribuir".
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Lemos deixa claro que, principalmente para a educação, devemos entender a virtualização não como equipamentos eletrônicos, mas como uma forma que permite a leitura e problematização das coisas. "Esse é o processo educativo".








Comentários

  1. a liberação da palavra inaugura a possibilidade de uma prática educacional efetivamente colaborativa e autoral - isso precisa ser o foco de uma educação que integra as redes digitais.

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